quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Angola: Aspectos Naturais

RELEVO

Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente. O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. O rio Zambeze vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril. Os verões são quentes e secos, os invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1.000 e os 2.000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano.

CLIMA

Angola, apesar de se localizar numa zona tropical tem um clima que não é caracterizado por aquela condição, devido à confluência de três factores:
A corrente fria de Benguela ao longo da parte sul da costa.
O relevo no interior.
Influência do deserto do Namibe, a sudeste.
Em consequência, o clima de Angola é caracterizado por duas estações, a das Chuvas, de Outubro a Abril e a do Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas. Por outro lado, enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade, que vão decrescendo de Norte para Sul, e dos 800 mm para os 50 mm, com temperaturas médias anuais acima dos 23ºC, a zona do interior, pode ser dividida em 3 áreas:
Norte, com grande pluviosidade e temperaturas altas. Planalto Central, com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19ºC.

HIDROGRAFIA

A província é banhada entre outros rios, pelo gigante rio Kwanza, que é o maior rio totalmente angolano. As suas verdejantes margens oferecem refrescantes praias, principalmente no município do Dondo.
O rio Kwanza proporciona a localidade do Dondo, a sede municipal de Cambambe uma linda marginal.
As regiões foram dotadas de praias que atraem os turistas que visitam a vila do Dondo e seus bairros. As quedas do rio Muembeje, a 10Km da cidade, onde as correntes da água se despenham a altura de 110 metros, espraiam-se uma imensa planície verdejante. A 2km da cidade, no sopé do morro, estão as nascentes de Santa Isabel e Sobranceiro. Existe um parque com o mesmo nome com campos relvados e piscina para crianças e adultos, para além de um lindo miradouro.

VEGETAÇÃO

A vegetação da província de Malanje compõe-se de florestas abertas, savanas, mosaicos floresta-savana e mosaicos de balcedo-savana.
A região possui uma vasta fauna, constituída por animais domésticos e selvagens. Quanto aos animais selvagens destacam-se a palanca negra gigante, os mabecos, a hiena malhada, o leopardo, a chita, os gungas, a kissoma, o puku, o songe, o bambi comum, a pacaça, os macacos de diversas espécies, o elefante, a lebre, a palanca vermelha, o golungo, o nunce, o búfalo, o javali, o hipopótamo, o crocodilo, o leão, a onça, várias espécies de aves, etc. Nesta província encontramos o parque nacional de Kangandala estabelecida como reserva integral a 25 de Maio de 1963, possuindo uma área de 600Km2. Reserva florestal do caminho-de-ferro de Malanje: Possuí 200 Km². Reservas natural integral do Luando e especial do Milando: situadas nos municípios de Luquembo e Kunda Dia-Baze/Marimba/Caombo. Reserva florestal do Samba-Lucala: Possui 400Km2 de extensão.

GEOLOGIA

A geologia de Angola pode ser subdividida em onze unidades regionais, cada uma das quais possuindo uma combinação diferente de jazidas minerais.
Rochas Sedimentares efusivas e metamórficas de cobertura de idade Quaternária à Terciária compreendendo areias, arenitos quartzito, burgaus e argila estendendo-se para cima de metade do território, incluindo toda a parte leste de Angola.Sedimentos marinhos pleistocénicos a cretácicos jazem numa série de bacias costeiras na margem ocidental de Angola.Sedimentos Mesozóicos a Paleozóicos equivalentes ao super grupo Karoo ocorrem principalmente no Graben Cassange, uma depressão de trend geográfico centro-norte a noroeste. Ocorrem numerosos corpos sub-vulcânicos e vulcânicos, incluindo Kimberlitos e carbonatitos ao longo de um lineamento principal de direcção trend sudoeste a nordeste atravessando Angola, bem como basaltos, doleritos, sienitos, traquitos e fonolitos.Cinturões do Proterozóico superior(de Idade Panafricana) ocorrem ao longo do escudo Precâmbrico, sendo os mais importantes o Congo Ocidental, Damara e Maiombe-Macongo. Eles são caracterizados pela ocorrência de mineralizações de metais básicos e uma variedade de minerais industriais.Rochas proterozóicas e Arqueanas formam os escudos Angolano, Maiornbe, Cassai e Bangweulo e o horst do Kwanza. Formacões granitíco-gneissicas, meta­vulcano-sedimentar e meta-sedimentar, (cinturões verdes) estão presentes no Centro-sul de Angola (Cassinga e Menongue). O complexo básico (ultrábasico) do Cunene ocupa 20.000 Km2 da parte sudoeste do escudo Angolano.

Alemanha: Aspectos Naturais

CLIMA

No pino do verão, um dia pode ser quente e ensolarado e o dia seguinte frio e chuvoso. No entanto, condições climatéricas verdadeiramente extremas, como secas severas, tornados, tempestades de granizo, frio ou calor extremo, entre outros, são extremamente raras. Houve duas inundações de grande escala nos últimos anos, mas em geral também estas são raras. Não há notícia de sismos destrutivos.O clima temperado do tipo continental é predominante, sendo que no noroeste do país, nas vizinhanças com a Holanda, Bélgica e Dinamarca, e onde se localizam importantes cidades, como Hamburgo, Düsseldorf, Colônia e Bonn, o clima é do tipo oceânico.

RELEVO

A Alemanha estende-se desde as altas montanhas dos Alpes (o ponto mais elevado é o Zugspitze com 2 962 m) no sul até às costas do mar do Norte e do mar Báltico no norte. Pelo meio, estendem-se as terras altas, florestadas, da Alemanha central e as terras baixas da Alemanha do norte (o ponto mais baixo é o Neuendorfer/Wilstermarsch, com -3.54 m), atravessadas por alguns dos maiores rios da Europa, como o Reno, o Danúbio e o Elba.

HIDROGRAFIA

À exceção do Danúbio, que flui de oeste para leste até desembocar no mar Negro, os demais grandes rios da Alemanha correm de sul para norte. Todos eles são caudalosos e regulares e constituem importantes vias de comunicação fluvial, cujo tráfego é incrementado pela densa rede de canais que os une.No extremo setentrional do país, em Schleswig-Holstein, a porção alemã da península da Jutlândia apresenta riqueza hidrográfica inferior à da parte dinamarquesa. O Weser nasce na floresta da Turíngia e o Ems na de Teutoburgo, ambos apresentam coloração escura, decorrente da existência de turfeiras em suas cabeceiras, e correm lentamente até as desembocaduras. O canal de Mitteland, na Baixa Saxônia, constitui a principal artéria fluvial da região, sulcada por muitos canais que formam uma rede de comunicação entre o Ems, o Weser, o Aller (afluente do anterior), o Elba e o Oder.O Reno nasce no maciço de São Gotardo, nos Alpes suíços, atravessa o lago Constança, faz a fronteira da Alemanha com a Suíça na direção leste-oeste e com a França de sul para norte; em seguida penetra em território alemão, passando por Espira (Speyer), Mannheim, Mogúncia (Mainz), Bonn, Colônia (Köln) e Düsseldorf, para finalmente desembocar no litoral holandês do mar do Norte. Por conseguinte, liga quatro nações - Suíça, França, Alemanha e Países Baixos , permitindo a navegação até Basiléia, na Suíça. Em torno do Reno e de seus importantes afluentes (Neckar, Meno, Sarre, Mosela, Lahn e Ruhr) desenvolveram-se grandes centros urbanos, núcleos industriais, zonas agrícolas e minas.O Danúbio, que se origina da confluência de dois pequenos rios procedentes da floresta Negra, o Brigach e o Breg, percorre os planaltos subalpinos de oeste para leste, pondo em comunicação a Alemanha com a Áustria e a Hungria com a Romênia, mas sua importância comercial é inferior à do Reno.

VEGETAÇÃO

A Alemanha possui paisagens variadas: de praias a picos nevados o ano inteiro. Difícil é encontrar alguma extensão de terra não explorada economicamente, seja com agricultura, silvicultura, pecuária ou turismo. Campos, litoral e ilhas no nortePlanícies e colinas marcam o norte. Raros locais ultrapassam os 200 metros de altitude. A vegetação de campo predomina, mas há também pântanos e charnecas. No litoral, a terra recorta-se em diferentes paisagens. A costa noroeste, no Mar do Norte, caracteriza-se pelo típico mar de baixios (Wattenmeer). Na maré baixa, a água recua quilômetros e pode-se ir a pé pela lama do fundo marinho às ilhas das Frísias Oriental e do Norte. A sedimentação vem trazida pelos rios Elba, Weser e Ems, entre outros, que desembocam nesta parte do litoral, e fica retida entre a costa e as ilhas.Maciço centralDa região industrial do Ruhr, de Hanôver, Leipzig e Dresden para o sul, o relevo alemão torna-se montanhoso. Serras e planaltos, cortados por inúmeros rios e recôncavos, dominam até as fronteiras com Bélgica, Luxemburgo, França, Suíça, Áustria e República Tcheca. O maciço Mittelgebirge estende-se de leste a oeste pelo centro da Alemanha. Conforme a região e seus altos e baixos, estas montanhas centrais foram batizadas com diferentes nomes.Variação no sulMais alto ainda é o cume da Floresta Negra. A serra que acompanha à direita a planície do Vale do Reno no sudoeste alemão tem nos 1493 metros do Feldberg seu ponto mais elevado. Com numerosos bosques e campos, a Floresta Negra é um dos principais destinos turísticos do país